quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Grávidas usam cosméticos sem olhar as contraindicações dos produtos

04:40 Mila
Pesquisa revela que as grávidas usam cosméticos sem olhar as contraindicações dos produtos
Levantamento indica que a maioria das mulheres podem estar se expondo a um risco desnecessário durante a gestação


O estudo foi realizado pelo Instituto IPUPO Educacional com mil mulheres e aponta dados preocupantes quanto aos cuidados no período de gestação diante de questões comuns do dia a dia, como o uso de cosméticos.
Das grávidas que foram ouvidas pelo Instituto, mais de 60% revelaram que usam filtro solar, sem orientação de algum médico.


Tal índice ainda é maior quando relacionado ao uso de perfumes.
80% das entrevistadas disseram ter utilizado perfumes durante a gravidez, sendo que quase 95% não tiveram a indicação de um médico na escolha desse perfume.
O estudo também apontou que das entrevistadas, 78,72% das mulheres utilizou hidratante durante a gestação.
“Quase 80% fez uso desse tipo de cosmético, infelizmente, com enormes chances de terem algum tipo de agente comprovadamente estrogênico ou que não seja indicado para gestantes.”, ressalta o Farmacêutico Lucas Portilho, Presidente do IPUPO – Instituto que liderou a pesquisa.
Segundo os estudiosos do Instituto, o sinal de alerta começou a acender com a estatística de que apenas pouco mais de 30% fez uso do hidratante indicado por um médico.
O estudo alerta para a despreocupação das mulheres quanto ao uso de cosméticos durante a gravidez. A atenção durante a gravidez deve ser redobrada com os cosméticos, devido a função dos hormônios que entram em cena e podem causar reações variáveis para cada mulher. Algumas gestantes podem desenvolver alergias, diante de uma pele mais sensível e seca e outras com pele oleosa estão propensas à acne.
“O profissional que desenvolve cosméticos tem a sua frente uma responsabilidade enorme que não é de mais ninguém. É ele que deve pesquisar continuamente os ingredientes, exigir dos fabricantes de matérias-primas e embalagens esse tipo de consciência e estar ao lado da classe médica buscando novas alternativas e levando novas informações.”, reforça o professor Lucas Portilho.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Chá de Bebê: Marrom e Rosa

10:24 Mila
Olá mamães, hoje quero trazer essa decoração linda em marrom e rosa.
E será minha escolha se engravidar de uma menininha.














Semana a Semana - 1 mês de gestação

10:14 Mila


Minha Gravidez Semana a Semana
Nesta semana a suspeita da gravidez começa. Alguns sintomas  de gravidez podem começar, tais como seios doloridos e inchados, escurecimento da aréola, cansaço, sonolência e náuseas.
O zigoto mede um pouco mais de 1mm. Ele começa a se dividir em três tecidos diferentes (folhetos germinativos):
  • ectoderma - que futuramente será pele, cabelos, olhos, esmalte dos dentes e sistema nervoso;
  • mesoderma - se transformará em esqueleto, músculos, rins, coração e vasos sanguíneos;
  • endoderma - formará os pulmões, fígado, sistema digestivo e o pâncreas.
A placenta ainda se desenvolve. Ela trará oxigênio e nutrientes para o embrião, além de produzir os hormônios da gravidez (progesterona e estrogênio). Ela está ligada ao embrião pelo cordão umbilical, em formação como a rede vascular, que fará trocas com o sangue materno.
Ao fim dessa semana, o zigoto apresentará também um tubo neural (que será o sistema nervoso), notocorda e intestino primitivo (arquêntero). O embrião estará alojado na parte superior do útero envolvido por uma bolsa cheia de líquido amniótico chamada de saco gestacional, que o protegerá de traumas e infecções até a 12ª semana ou 3 meses.
O líquido amniótico se renova a cada seis horas e chega a 1 litro ao fim da gravidez.

Acido Fólico

10:08 Mila

Toda mulher que deseja ter um filho precisa redobrar a atenção para a sua alimentação e hábitos. Os cuidados com a gravidez devem ser tomados antes mesmo da mamãe estar grávida. Um bom planejamento para os próximos nove meses diminui, e muito, as chances de alguma alteração congênita no bebê.
Portanto, saber o que comer neste período é fundamental. Digo isso porque toda futura mamãe precisa guardar esse nome na agenda: Ácido Fólico, que é uma vitamina do complexo B presente no espinafre, aspargo, brócolis, vegetais de folhas verde-escuras, fígado, frutas cítricas e gema de ovo.

A deficiência de ácido fólico na alimentação da mamãe pode causar uma má-formação do tubo neural do bebê que está começando o seu crescimento e desenvolvimento dentro da barriga.
O tubo neural é formado logo no primeiro mês da gestação e é o sistema nervoso primitivo do feto. Ele se desenvolverá para a formação do cérebro e da medula espinhal do bebê.
Pois bem. Sem o ácido fólico o tubo neural pode não se fechar completamente, causando alterações como anencefalia, quando o bebê nasce com uma pequena parte ou mesmo com ausência de cérebro levando a morte poucos dias depois do nascimento, ou espinha bífida, que é a exposição da medula espinhal e que deixa sequelas de graus variados.
Estudos mostram que a ingestão de ácido fólico três meses antes de a mulher engravidar e três meses depois da fecundação previne em mais da metade as chances do bebê vir a apresentar alterações do tubo neural.
Essa deficiência é um dos problemas que podem ser evitados antes mesmo do início da gravidez.
Lembrete - Se a intenção é evitar problemas em relação ao fechamento do tubo neural, não adianta ingerir a vitamina depois de algumas semanas de gestação. Como o fechamento se dá nas 4 primeiras semanas, depois desse tempo o tubo neural já se formou e não há mais tempo do ácido fólico agir. Porém a ingestão de ácido fólico deve ser mantida de acordo com as recomendações médicas.
Reforço de ácido fólico - Por vezes, só a alimentação não oferece a quantidade suficiente de ácido fólico que a mulher precisa ingerir diariamente, pois o cozimento dos alimentos diminui a ação da vitamina. Os médicos recomendam uma suplementação para que a dose recomendada de ácido fólico seja ingerida pela futura mamãe.
A quantidade indicada pela Organização Mundial da Saúde e defendida pelos médicos é de 0,4 miligrama por dia de ácido fólico para a prevenção de ocorrência dos defeitos do tubo neural. As mamães que já tiveram um filho com algum tipo de alteração do tubo neural merecem dose extra de ingestão dessa vitamina.
O ácido fólico previne outras alterações também como doenças do coração, do trato urinário e fissura lábio-palatina. Para a mamãe, a vitamina traz benefícios como prevenir doenças cardíacas, certos tipos de câncer e anemia.
A prevenção é o melhor caminho. Planejar uma gravidez é um ato de amor que você, futura mamãe, faz para que o seu “quase” bebê possa crescer e se desenvolver de forma adequada.

Dicas
Antes de tomar qualquer medicação consulte seu médico.
Se já tem histórico na família de defeito no tubo neural, além do ácido fólico, é recomendado o aconselhamento genético antes da gravidez.
Uma alimentação saudável e balanceada é sempre um bom começo para qualquer gestação.

Fonte: Guia do bebê

Exames para engravidar

10:02 Mila


Chegou a hora de engravidar, saiba todos os exames que é solicitado antes para verificar a sua saúde e proteger a saúde do bebê.

A primeira coisa a se fazer é procurar um ginecologista, para que ele peça todos os exames necessário que logo irei listar abaixo e também te receitar ácido fólico.

a ingestão de ácido fólico 3 meses antes da concepção, mantendo-a até, pelo menos, a 12ª semana de gestação, mas o ideal é continuar até o final da gravidez, inclusive durante a amamentação. 
A segunda atitude é realizar os chamados exames pré-concepcionais, que avaliam o seu histórico e estado geral de saúde. 

Quem tem condições de planejar uma gravidez com bastante antecedência, ajuda seu bebê a nascer muito mais saudável. Portanto, pelo menos 4 meses antes de engravidar, você deve procurar seu ginecologista para fazer os exames pré-concepcionais a fim de detectar doenças contraídas no passado e as que estiverem ativas, as quais podem significar algum risco para a sua gestação, o desenvolvimento do seu bebê ou mesmo para você. 

Nesta consulta, além de checar seu estado geral de saúde, seu médico também vai avaliar se você tem alguma disfunção genética ou hormonal e prescrever vitaminas, em especial o ácido fólico, que é muito importante para evitar possíveis defeitos do tubo neural do bebê. Além disso, ele vai verificar se você recebeu todas as vacinas de rotina e recomendar a aplicação das doses de reforço, ou a necessidade de outras vacinas. 
Toda mulher em idade reprodutiva deve estar em dia com todas as vacinas ou, quando não, tomar a tríplice bacteriana (dTpa) contra difteria, tétano e coqueluche; a pneumocócica; a meningocócica C conjugada; a tríplice viral, contra sarampo, rubéola e caxumba; e as vacinas contra hepatite A, hepatite B, hepatite C, gripe, varicela, febre amarela (nas regiões endêmicas), raiva (quando necessário) além da vacina anti-HPV. 

Os exames mais importantes que você deve fazer quando está planejando engravidar são: 



Hemograma completo:
Seu objetivo é verificar as condições gerais de saúde da futura mamãe como, por exemplo, diagnosticar anemia, infecções, linfomas e quadros tóxicos. 
Após este exame o médico tem condições de avaliar se há necessidade do uso de vitaminas, principalmente em razão da insuficiência de ferro. 



Tipagem sanguínea e fator Rh:
Se o sangue da mulher é Rh negativo, existe a possibilidade de ter um filho Rh positivo, caso o pai seja Rh positivo. O problema está na hora do parto, quando a mãe entra em contato com o sangue do filho e desenvolve anticorpos para o Rh positivo, o que prejudica a segunda gestação, caso o próximo filho também seja Rh positivo. 
A solução para a incompatibilidade sanguínea é fazer a vacina de gamaglobulina anti-D, capaz de reduzir este risco para próximo de zero. 
Se o sangue da mãe é Rh positivo não haverá incompatibilidade sanguínea com o sangue do filho, mesmo que ele seja Rh negativo, portanto a doença não se apresenta. 



Glicemia de jejum:
Revela a presença do Diabetes Melittus ou avalia o risco de desenvolver a doença, mesmo que a futura mamãe não tenha nenhum sintoma. 
É um exame muito importante, pois a doença pode até passar despercebida durante a sua vida, mas se ocorre na gravidez, pode causar má formação do bebê (principalmente no coração e fígado) ou mesmo abortos espontâneos. 
O diabetes gestacional, se não for corretamente monitorado, controlado e tratado, também causa diversas complicações para a saúde da gestante. 



Urina:
Importante para detectar a presença de bactérias na urina, mesmo que a futura mamãe não apresente qualquer sintoma, e também para o diagnóstico de infecções urinárias. 
Quando as infecções não são tratadas, podem causar contrações uterinas ou até parto pré-maturo. 



Fezes:
Seu o objetivo é detectar a presença de agentes patogênicos de leveduras, parasitas e bactérias, os quais podem contribuir para doenças que provocam a perda de ferro, mineral importante para a formação do bebê e para a saúde da mãe. 
Esse exame fornece informações úteis sobre os medicamentos e produtos naturais que podem ser efetivos no combate aos organismos detectados nos resultados. O exame também avalia os níveis de bactérias benéficas, o nível da função imunológica intestinal, a saúde geral intestinal (a presença de sangue oculto, aminoácido da cadeia curta, pH, mucosa e outros critérios) e marcadores de inflamação. 



Exames sorológicos:


Citomegalovírus:
Vírus cujos sintomas da infecção são variáveis, podendo até mesmo ser confundido com uma simples gripe. Na fase crítica, pode aparecer dor de garganta, febre e aumento dos gânglios do corpo, do baço e do fígado. Se a mulher pega essa doença durante a gravidez, existe uma grande possibilidade de passá-la para o bebê e causar sérios problemas, como retardo mental, nascimento com baixo peso, icterícia e pneumonia, problemas de audição e visão, e até mesmo o óbito intra-uterino.

A transmissão vertical do vírus pode ocorrer durante a gestação por passagem através da placenta; ao nascimento, pelo contato da criança com secreção vaginal contaminada ou no período pós-natal, através da amamentação. 

Não existe um tratamento para a doença e nem uma vacina para evitar a contaminação, por isso as mulheres que nunca tiveram contato com esse vírus devem ter muito cuidado, pois não têm imunidade. 




Rubéola:
Doença viral muito comum e em geral benigna, e que não causa grandes complicações. Contudo, quando ocorre durante a gravidez pode ser transmitida ao bebê, levando, às vezes, à infecções graves que provocam cegueira, surdez, má formações e até morte intra-uterina. Por isso, mulheres que não têm imunidade contra a rubéola, detectada no exame de sangue, devem ser vacinadas, no mínimo, três meses antes de engravidar. 
Para as que já estão grávidas, a tríplice viral não pode ser aplicada, pois é feita com vírus vivos atenuados. O que as grávidas podem receber é o reforço da vacina dupla para difteria e tétano. As gestantes que não estão em dia com a tríplice bacteriana devem tomar a dupla contra difteria e tétano para evitar o tétano neonatal. 

As vacinas contra varicela e febre amarela também são contra-indicadas durante a gestação, porque também são feitas com vírus vivos atenuados. A recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) é evitar a aplicação de toda e qualquer vacina no primeiro trimestre de gravidez. 

As mulheres que foram vacinadas, ou tiveram a doença, e apresentam anticorpos no sangue para rubéola, são consideradas imunes. 
Caso a doença ocorra no início da gestação, se o tratamento for feito nos três primeiros meses, as chances de o bebê ser prejudicado são mínimas. 




Toxoplasmose:
Causada pelo protozoário chamado Toxoplasma Gondii, é uma doença transmitida através do contato com fezes de animais, principalmente de gatos, da manipulação de terra e da ingestão de carne crua e verduras contaminadas. Se a mulher pega esta doença durante a gravidez, pode haver diversas complicações para o futuro bebê, como má formações, deficiência visual grave quando nascer e outros problemas graves de saúde, apesar de existir tratamento para diminuir essa chance.

As mulheres que já tiveram essa doença não precisam se preocupar, pois têm os anticorpos e estão imunes. Aquelas que não pegaram a toxoplasmose têm que tomar muito cuidado, lavando sempre muito bem as mãos, evitando manipular fezes de animais e mexer com terra, assando e cozinhando muito bem as carnes, lavando muito bem as verduras e tábua de carnes, além de ficarem bem longe de iguarias cruas, principalmente de origem japonesa, árabe e italiana. 




Sífilis (VDRL):
Doença transmitida através de relações sexuais desprotegidas, que pode ter importantes repercussões para a saúde da mãe e do bebê. Se a mulher engravida com a doença ou é contaminada durante a gravidez, existe grande risco de abortamento espontâneo e óbito intra-uterino. Ao passar pela placenta e contaminar o bebê, a sífilis também pode causar diversas má formações, a chamada sífilis congênita. 

O tratamento é muito simples, à base de antibióticos e quando diagnosticada e tratada corretamente antes da gravidez, os riscos de transmissão são eliminados, a não ser que a mulher seja novamente infectada. 




Hepatite B:
Não há registros de que o vírus da hepatite B cause má formação, mas pode ocorrer a transmissão para o bebê na hora do parto. Nesse caso, depois de nascer, o bebê é vacinado e recebe a imunoglobulina da hepatite B, que funciona como um "antídoto". 

Para saber se a mulher está imune, ou não, a hepatite B é necessário fazer a dosagem dos anticorpos no sangue. Para as que já estão imunes não existe risco de transmissão. Entretanto, as mulheres que não têm anticorpos da hepatite B no sangue devem ser vacinadas, preferencialmente antes de engravidar, mas a vacina pode ser administrada em gestantes sem qualquer risco, pois é produzida através de engenharia genética 




HIV:
Vírus causador da AIDS. A mulher que é portadora deste vírus pode transmiti-lo para o bebê durante a gravidez, parto e amamentação. É por esta razão que esse exame é tão importante, não somente antes da gravidez, como também durante o pré-natal. Quanto mais precocemente se descobrir a doença, maiores são as chances de um tratamento preventivo, reduzindo a possibilidade de transmissão ao bebê para menos de 3%. 

Se mesmo assim o HIV for transmitido ao bebê, às chances de sobrevivência são quase de 100%. Isso acontece porque a criança recebe medicamentos anti-retrovirais logo que nasce, não tem contato no parto - que deve ser cesariano - e ainda não é amamentada pela mãe contaminada. 

HPV:
É um vírus que se instala principalmente na mucosa vaginal e seu maior contagio é por via sexual. 70% dos casos tem cura espontânea e o restante pode permanecer cronicamente muitas vezes sem sintomas, se manifestando quando ocorre queda de imunidade; na gestação a mulher apresenta queda de imunidade, por exemplo, e normalmente é necessária a cauterização para curar as lesões. Caso apareçam lesões durante a gravidez, não devem ser utilizados ácidos, pois o risco de queimadura química é grande. Primeiramente, deve-se fazer o diagnóstico de certeza, e se realmente for HPV, deve-se realizar cauterização elétrica ou a laser. 

O Papanicolaou faz um diagnóstico indireto, pois não detecta o HPV, mas sim a lesão que ele causa no tecido. É preciso ter uma célula doente na lâmina e contar com a sensibilidade do examinador para se obter um diagnóstico preciso. 

A presença do HPV durante a gravidez não implica em má formação fetal, nem que mamãe não poderá optar pelo parto normal. O único problema é que, se no momento do parto, na vagina estiverem presentes lesões de HPV, estas poderão contaminar o recém nascido. Neste caso o médico saberá avaliar se a mãe pode fazer um parto via vaginal ou proceder para uma cesariana, pensando no que for melhor para o bebê. 

É sempre importante tratar o vírus antes de engravidar, pois na gravidez, com a queda da imunidade na mulher, a sintomatologia do vírus tende a piorar. 

Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV. Eles são classificados em de baixo risco de câncer e de alto risco de câncer. Somente os de alto risco estão relacionados a tumores malignos. 

Os vírus de alto risco, com maior probabilidade de provocar lesões persistentes e estar associados a lesões pré-cancerosas são os tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros. Já os HPV de tipo 6 e 11, encontrados na maioria das verrugas genitais (ou condilomas genitais) e papilomas laríngeos, parecem não oferecer nenhum risco de progressão para malignidade, apesar de serem encontrados em pequena proporção em tumores malignos. 

Desde 2006, o ginecologista conta com a vacina para o papiloma vírus humano como mais uma possibilidade de imunização que vale para todas as mulheres que têm atividade sexual, independentemente do desejo da maternidade. Calcula-se que cerca de 70% da população sexualmente ativa já tenha tido contato com ele, mas em 80% dessas pessoas o vírus é eliminado em um ano. Os dois tipos de HPV mais perigosos, 16 e 18, relacionados com o câncer de colo do útero, são também os mais frequentes. 

Mas, para desenvolver a doença, a paciente infectada teria que ter o vírus persistente, que não desaparece em um ano como na maioria da população, e ainda ter lesões precursoras do câncer de colo de útero. A boa notícia é que as duas vacinas contra o HPV, fabricadas por laboratórios internacionais, fazem a prevenção dos tipos 16 e 18. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacina quadrivalente, que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 de HPV, em mulheres de 9 a 26 anos. 

As mulheres mais velhas, cujos exames para HPV deram negativo para a presença do vírus, também devem ser vacinadas. As mulheres que já tiveram contato com o HPV não obtêm benefício com a imunização, a não ser contra tipos de HPV diferentes dos com que ela já teve contato. 

Fonte: Planeta do bebê

Gravidez X Zica

09:07 Mila

Grávidas e tentantes talvez sejam o grupo mais alarmado pelo aumento de infectados pelo vírus zika. O Minstério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) já confirmaram que a infecção causada por este microorganismo está mesmo relacionada aos casos de microcefalia e e também a outras síndromes neurológicas como a de Guillain-Barrém. O problema é que ainda se sabe muito pouco sobre como combater essa epidemia. É a primeira vez que o zika e a microcefalia aparecem interrelacionados, portanto não existem referências na literatura - nem para o diagnóstico, nem para o tratamento. "É uma epidemia com consequências gravíssimas. A última vez que o Brasil declarou estado de emergência nacional, como agora, foi em 1917, por causa da gripe espanhola", declarou o Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
Além do combate ao mosquito, que por enquanto é a principal medida no combate à epidemia, o Minsitério da Saúde anunciou que os laboratórios do exército passarão a fabricar repelentes para gestantes, que serão distribuídos por todo o país. Mas ainda não há um prazo para isso aconteça.
Por enquanto foram notificados 2.401 casos suspeitos de microcefalia, sendo que 2.165 permanecem em investigação.
Para ajudar você, conversamos com especialistas para elaborar um tira-dúvidas sobre o assunto. Confira:
O que é microcefalia e como é feito o dignóstico? 
Por definição, o que se chama de microcefalia é quando a cabeça tem um tamanho menor do que o esperado para a idade do bebê. Além dessa redução, a microcefalia pode também estar associada a outras características, como uma fronte mais achatada e excesso de pele na nuca.
Quando é detectado, por meio do ultrassom, que a medida da cabeça do bebê não corresponde à idade gestacional, tem início toda uma investigação complementar para identificar a causa, com exames como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, por meio dos quais é possível ver se há alterações inflamatórias, nos tecidos cerebrais ou hemorragias.
E o que pode causar a microcefalia?
A diminuição do tamanho da cabeça está diretamente relacionada a uma redução do tamanho do cérebro. Isso pode acontecer tanto por causa de uma má-formação proveniente de uma alteração genética ou por interferências no desenvolvimento cerebral, seja de substância tóxicas, seja de infecções. Vírus, como o da toxoplasmose, da herpes e também o  citomegalovírus, podem levar a esses ruídos do desenvolvimento cerebral, tendo a microcefalia como consequência. Talvez, o zika também possa.
Quais são as consequências da microcefalia? Depois do diagnóstico, alguma coisa pode ser feita?
Essa diminuição do cérebro pode ter como resultado uma série de deficiências neurológicas, tanto cognitivas, como motoras. Cerca de 90% dos casos estão associados com retardo mental. A má notícia é que não é possível reverter a microcefalia. “Como ela é consequência de uma alteração no desenvolvimento cerebral, quando você identifica a microcefalia é porque o dano já aconteceu”, explica a obstetra Ana Elisa Baiõa, gerente da  Área de Atenção Clínico-Cirúrgica à Gestante do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), do Rio de Janeiro (RJ).
Por que o vírus zika teria relação com a microcefalia e o desenvolvimento do cérebro?
Lembra que algumas coisas podem interferir no desenvolvimento cerebral, entre elas as infecções? Pois é aí que o vírus da zika entra. O Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus e a microcefalia depois de receber o resultado de análises feitas pelo Instituto Evandro Chagas, de Bélem (PA). A presença do zika foi detectada em tecidos do corpo de um bebê que nasceu com microcefalia e outras malformações congênitas e faleceu em Fortaleza, no Ceará.
Quais são os sintomas da zika?
Eles são parecidos com os da dengue, mas geralmente se apresentam de forma mais branda. A pessoa afetada pode apresentar ou não: febre baixa, dores nas articulações, manchas vermelhas pelo corpo, olhos vermelhos e principalmente, muita coceira, o único sinal que destoa da dengue. Esses sintomas podem desaparecer em um prazo de 3 a 7 dias. Vale lembrar que a doença se manifesta da mesma forma tanto para mulheres grávidas quanto para não grávidas. Outro ponto importante é que é possível contrair o vírus e não apresentar nenhum sintoma.
Em exames realizados com grávidas cujos bebês foram diagnosticados com microcefalia, o vírus não estava presente no sangue: ele foi encontrado apenas no líquido amniótico. Isso pode sinalizar duas coisas: a primeira é que, assim como acontece com outros vírus, o zika pode ser destruído pelo organismo. A segunda sugere que o vírus pode, sim, afetar diretamente o bebê ainda dentro do útero. "Ao contrário do que acontece com o vírus da dengue, o zika consegue passar pela barreira placentária, que é formada por vasos da mãe e do bebê", explica o infectologista Jean Gorinchteyn, do Emílio Ribas (SP). Ou seja, apesar de os sintomas da zika serem mais brandos que os da dengue, ele pode afetar mais diretamente o bebê. "Na mulher grávida, a dengue provoca alterações na mãe, mas não atua diretamente no filho - tanto é que mães com dengue podem continuar amamentando", completa o infectologista. Como há indícios de que o zika também pode estar presente no leite materno, caso a mãe que estiver amamentando apresente algum sintoma, é recomendado interromper a amamentação e procurar um médico.
Os casos de dengue aumentaram 234,2% em relação ao mesmo período do ano passado (Foto: Thinkstock)
Como acontece essa transmissão?
A transmissão do zika se dá através da picada do mosquito Aedes aegypti, da mesma forma que acontece com a dengue. O problema é que o vírus da zika nunca se propagou em um país tão populoso como o Brasil. Os casos endêmicos estavam concentrados em lugares mais isolados na África e no sudeste da Ásia, e os especialistas acreditam que o vírus pode ter chegado por aqui durante a Copa do Mundo.
Se uma pessoa infectada com zika for picada pelo mosquito, este passará a transmitir a doença para as próximas pessoas que picar. É por isso que existe chance de a doença se espalhar por outras regiões do Brasil.
Além disso, há indícios de que fluidos corporais, como o sêmen, o sangue e o próprio leite materno também possam propagar o vírus. "Em 2008 foi detectado no Senegal partículas virais do zika em uma mostra de sêmen", conta Gorinchteyn. Sendo assim, o zika poderia ser transmitido também por via sexual. "Outra preocupação seria o período de perpretação do vírus. Sabemos que, no caso do ebola, o micro-organismo pode ser transmitido pelo sêmen durante 9 meses", completa.
Como as grávidas podem se proteger?
Ainda não há vacina contra o zica. Mulheres grávidas e não grávidas podem se proteger do mosquito da mesma forma: utilizando roupas para proteger a pele, evitando a picada e aplicando repelente nas áreas que ficam expostas. Roupas claras ofuscam a presença do mosquito, por brilharem muito, e favorecem a visualização do inseto. Ao que tudo indica, a melhor saída até agora é combater os focos do mosquito.Por precaução, se seu parceiro apresentar algum sintomas, não dispense o uso de preservativos nas relações sexuais.
Que tipos de repelentes as grávidas podem usar? 
Repelentes que contêm DEET (dietiltoluamida), com concentração entre 10% e 50%, podem ser utilizados por grávidas. Já as crianças de 6 meses a 12 anos não devem usar repelentes com concentração de DEET superior a 10%. Os que contêm ircaridina também estão liberados para gestantes e para bebês acima de 2 anos. Também há opções de repelentes naturais, como a citronela e a andiroba, que não têm contraindicações, mas não possuem eficácia comprovada.
E as mulheres que estão tentando engravidar... é melhor desistir dos planos por enquanto?
"As mulheres que vivem em áreas endêmicas devem hesitar em engravidar nesse momento até que as medidas sejam tomadas no sentido de reduzir o número de mosquitos. Já as mulheres grávidas nessas áreas devem tomar as providências para se protegerem ao máximo da picada do mosquito", recomenda Gorinchteyn. Por cautela, pelo menos por enquanto, também é melhor que as grávidas que estejam com passagens marcadas para áreas endêmicas desmarquem a viagem.

Fonte: Revista Crescer

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Sintomas de gravidez

05:26 Unknown


Há mulheres que são tão sintonizadas com o corpo que dizem conseguir perceber que estão grávidas logo depois da concepção. Mas, para a maioria das mortais, os sintomas da gravidez só começam a aparecer quando o óvulo fertilizado se implanta na parede uterina, dias depois de a 
fertilização ter acontecido. 

Para outras, a gravidez pode passar completamente despercebida por semanas, e a desconfiança só surge quando a menstruação não vem. 

Leia abaixo uma lista com os principais sinais do início da gravidez. Pode ser que você tenha todos, mas também é perfeitamente normal não ter nenhum deles, mesmo estando grávida: 

1. Vontades e fome fora de hora

É, é um clichê, mas a vontade repentina de comer alguma coisa pode ser um sinal de gravidez. É um sintoma não muito confiável, porque você pode estar sugestionada (ou até ser um sinal de que seu corpo precisa de determinado nutriente), mas, se as vontades começarem a aparecer e você tiver algum outro sintoma da lista, é bom fazer as contas para saber se a menstruação não está atrasada. 

A vontade de comer pode aparecer em horários estranhos, como no meio da madrugada, na forma de um "buraco" no estômago que precisa ser preenchido de qualquer jeito. 

2. Bicos dos seios mais escuros e veias muito aparentes

Se a pele da aréola, a região em torno do mamilo, ficar mais escura, pode ser que você esteja grávida. O escurecimento pode também indicar algum desequilíbrio hormonal, ou ser efeito de uma gravidez anterior. Se as veias dos seus seios, mãos ou pés estão aparecendo demais, pode ser sinal de gestação (ou pode ser que você esteja acalorada!), desde que junto com algum outro sintoma da lista. 

3. Sangramentos irregulares e cólicas

Se você estiver grávida, cerca de oito dias depois da ovulação, pode ser que você tenha pequenos sangramentos vaginais, como no início da menstruação, e um pouco de cólica. É um sinal de que o zigoto (o óvulo fertilizado) está se alojando no endométrio, a camada de sangue que reveste o útero e que é eliminada a cada menstruação. 

Muitas mulheres têm esse tipo de escape e têm certeza de que estão para ficar menstruadas, quando na verdade já estão grávidas. 

4. Vontade de fazer xixi a toda hora

Uma vez que o embrião se implanta e começar a produzir o hormônio gonadotropina coriônica humana (hCG), você pode começar a precisar ir ao banheiro com mais frequência

Para algumas mulheres, porém, fazer mais xixi é uma característica do período pré-menstrual, portanto o sintoma pode não ser tão claro. Uma boa indicação é começar a precisar levantar para fazer xixi à noite, se antes isso nunca tinha acontecido. 

5. Sono e cansaço

Você anda desmaiando no sofá à noite, na frente da TV? Passa o dia bocejando? A alta concentração de progesterona no organismo de uma mulher grávida pode deixá-la exausta. 

sono excessivo é marca registrada do início da gravidez, embora não possa ser tomado como 100 por cento sinal de gestação se aparecer isolado, sem outro sintoma. 

6. Seios inchados e doloridos

Se você estiver grávida, seus seios vão provavelmente ficar cada vez mais doloridos, mais ou menos como ficam logo antes de você ficar menstruada (ou seja, mais um sinal que confunde bastante com o período da TPM), talvez com um pouco mais de intensidade. Os mamilos também podem ficar mais sensíveis. Quando o organismo se acostumar aos novos níveis hormonais, o incômodo deve melhorar. 

7. Alterações no paladar ou no olfato

Você pode começar a sentir um gosto metálico na boca, ou passar a não suportar mais o sabor do café ou de algum alimento de que normalmente gosta. Ou então passar a sentir cheiros que nunca tinha notado antes, e ficar incomodada com eles. 

8. Enjoos

Com sorte, a náusea só vai aparecer algumas semanas depois da concepção (as mais sortudas chegam a não ter nem um pingo de enjoo a gravidez inteira). Mas não é incomum começar a se sentir enjoada antes mesmo do atraso da menstruação. O enjoo pode aparecer a qualquer hora do dia -- e costuma piorar quando o estômago está vazio. 

9. Atraso menstrual

Se você tem ciclos menstruais regulares e a menstruação está atrasada, vale a pena fazer um teste de gravidez. O atraso na menstruação é o sinal mais garantido de gravidez no caso de mulheres que têm ciclos regulares. 

E finalmente... 

10. Um teste de farmácia positivo

Se você obteve um resultado positivo num teste de gravidez de farmácia, feito com a urina, você deve estar mesmo grávida! O teste detecta a presença do hCG no organismo, e o hormônio só é produzido em caso de gravidez, exceto em casos raríssimos. 

Às vezes o exame dá negativo porque foi feito cedo demais, por isso vale a pena esperar alguns dias e tentar de novo. Mas, com o resultado positivo nas mãos (que devem estar tremendo), não tem muito erro. Pode comemorar! Marque uma consulta com seu ginecologista para confirmar a boa notícia e já vá para nossa seção sobre gravidez. Parabéns! 

Fonte: Baby Center

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